Autoconhecer-Se(r)
- Liza Silva
- 3 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de nov. de 2022
O que o autoconhecimento pode fazer por você hoje? Já se perguntou isso?
O autoconhecimento é uma jornada infinita e, por isso, pode parecer cansativo, às vezes. E, às vezes, eu me canso mesmo de tudo o que já sei sobre mim. Também tenho um pouco de medo do que ainda posso vir a saber. Mas é aquela frase: “Vai com medo mesmo!”
Assim, em meio a medos e incertezas, cansaços e tropeços, desapegos e recomeços eu me conheço. Melhor dizendo, eu me disponho a me conhecer. E faço isso de coração, mente, alma e peito abertos porque sei que o autoconhecimento faz com que eu seja mais autêntica e me ajuda a nutrir minha autoconfiança e minha autoestima.
O autoconhecimento é meu ponto desafiador em mim. Ele me gera coragem, faz com que eu levante da cama em busca de um Eu que só eu posso conhecer, aceitar, acolher a amar.
Esse carinha de nome comprido faz minha consciência ficar cada vez mais ativa, desperta e esperta. Eu gosto disso!
Esse meu amigo, descoberto há pouco, faz com que eu tenha clareza do que desejo, do que escolho e do que não é bom para mim. Ele inspira perguntas que me movem rumo a um Eu que já sabe seu propósito e sabe tudo do que é capaz.
Quando o autoconhecimento começou sua jornada, ele já me avisou: “Não vai ficar nada de fora. Vamos descobrir tudo juntos e agir para que você possa ser o que de fato deve ser.”
Eu, com essa ansiedade comum a todas nós, perguntei: “Vai demorar?” Para minha surpresa não ouvi resposta. Só o eco.
Percebi que era melhor fazer perguntas mais inteligentes, estratégicas, talvez. Notei logo de cara que ele não perde tempo com o que não importa. Ele pensa, repensa, anota, observa, faz tudo focado no caminho percorrido, nos padrões ocultos e nas revelações que vão surgindo no meio dessa convivência com o ser disposto a se conhecer.
Anseios, medos, preferências, pontos fortes e fracos, realizações, quedas. Tudo interessa. Ações, reações, pensamentos desalinhados ou não. Tudo é importante. Não existe certo e errado, existe o mais ideal para o ser protagonista.
Nessa jornada, que não tem dia para acabar, a conexão com meu íntimo me fez mais paciente, agir com mais assertividade, viver com mais equilíbrio, ser mais tranquila. Essa introspecção me levou para companhia de um Eu amoroso, compassivo, sábio, genuíno, grandioso. Um Eu que se assume ao se ver e sabe ser quem é.
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